sexta-feira, 25 de setembro de 2009

PARTICIPE DE NOSSO E-BOOK! PUBLIQUE TEU CONTO!


O projeto NECC - e-ficciones visa a publicação de contos de ficção científica em formato de e-books. Nossa chamada é permanente. Assim, você pode participar enviando teu conto. Acesse os links abaixo para ler o convite e o regulamento para você submeter teu conto para publicação. Estaremos te esperando.
Abraços!

Convite/chamada - versão em português
Regulamento - versão em português
Invitación - versión en español
Reglamento - versión en español
Invitation - english version
Regulation - english version

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

FICÇÃO CIENTÍFICA NA REVISTA ESTUDOS LINGUÍSTICOS DO GEL!!!




Segue link para acesso do artigo As definições de ficção científica da crítica brasileira contemporânea publicado na Revista Estudos Linguísticos do GEL - Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo v. 38 n.3.
http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/volumes/38/EL_V38N3_30.pdf

E o link para o acesso da revista na íntegra
http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/index.php

Abraços!

PALESTRA SOBRE FICÇÃO CIENTÍFICA NO NECC


Na próxima quarta-feira dia 30/09, Rodolfo Rorato Londero palestrará sobre ficção científica. Para se inscrever, escreva para necc.necc2009@gmail.com Durante a palestra será oficialmente lançado o livro Literaturas Invisíveis, o qual disponibilizaremos a apresentação na semana que vem.

VOLTA AO MUNDO DA FICÇÃO CIENTÍFICA


Segue uma dica para quem deseja mergulhar na carreira acadêmica pesquisando ficção científica. Orgazinado por Edgar Nolasco e Rodolfo Londero, Volta ao Mundo da Ficção Científica busca ampliar a pesquisa e a crítica brasileira sobre ficção científica. Interessante notar que este livro reflete a força da ficção científica dentro da academia (publicado pela editora da UFMS) e dentro de Mato Grosso do Sul. Para adquirir o livro, basta procurar a sede do NECC na UFMS ou escreva para rodolfolondero@bol.com.br

NOLASCO, Edgar Cézar; LONDERO, Rodolfo Rorato (org.). Volta ao Mundo da Ficção Científica. Campo Grande: Editora UFMS, 2007.

Abaixo a apresentação do livro:

Já se tornou lugar-comum - muito válido, por sinal - as apresentações das antologias de ficção científica brasileira apontarem a marginalidade do gênero no país. O que dizer, então, da pesquisa sobre ficção científica (ou FC) produzida por brasileiros? Desconsiderando as poucas obras esgotadas - a pioneira Introdução ao Estudo da "Science Fiction" (1967), de André Carneiro; A Ficção do Tempo: Análise da Narrativa de Science Fiction (1973), de Muniz Sodré; Ficção Científica: Ficção, Ciência ou uma Épica da Época? (1985), de Raul Fiker; O que É Ficção Científica (1986), de Braulio Tavares; Ficção Científica (1986), de Gilberto Schoereder; e Introdução a uma História da Ficção Científica (1987), de Léo Godoy Otero - temos atualmente apenas seis títulos: Viagem às Letras do Futuro: Extratos de Bordo da Ficção Científica: 1947-1975 (2002), de Francisco Alberto Skorupa; Ficção Científica, Fantasia e Horror no Brasil: 1875 a 1950 (2003), de Roberto de Sousa Causo; O Rasgão no Real: Metalinguagem e Simulacros na Narrativa de Ficção Científica (2005), de Braulio Tavares; A Construção do Imaginário Cyber: William Gibson, Criador da Cibercultura (2006), de Fábio Fernandes; Visões Perigosas: Uma Arque-Genealogia do Cyberpunk (2006), de Adriana Amaral; e Ficção Científica Brasileira: Mitos Culturais e Nacionalidade no País do Futuro (2005), de M. Elizabeth Ginway - sendo este último escrito, na verdade, por uma norte-americana que abraçou nosso país.

Este livro busca ampliar a pesquisa e a crítica brasileira sobre ficção científica. A proposta inicial era apenas trazer artigos que tratassem da ficção científica brasileira, como o são seis dos nove aqui apresentados. Entretanto, visto a importância de uma leitura brasileira da produção mundial, mais três artigos foram acrescentados. Por fim, para melhorar aquele quadro indicado no início desta apresentação, que infelizmente é um lugar-comum necessário, também publicamos um conto de ficção científica brasileira.

Entre os autores selecionados, buscamos aqueles ligados, de alguma forma, à pesquisa sobre ficção científica: cinco deles (Roberto Causo, Braulio Tavares, Fábio Fernandes, M. Elizabeth Ginway e André Carneiro) já publicaram livros sobre o assunto; quatro (Rodolfo Londero, Ramiro Giroldo, Alfredo Suppia e Anderson Gomes) trabalham em dissertações ou teses; e um (Edgar Nolasco) orienta uma dissertação, além de descobrir-se admirador do gênero.

Na verdade, Edgar Nolasco junta essa admiração recente com uma paixão antiga para resultar no primeiro artigo deste livro: Clarice e a ficção científica. Renomado pesquisador da obra de Clarice Lispector, Nolasco revela os contatos da escritora, principalmente como tradutora/adaptadora, com a trinca ficção científica, fantasia e horror, e como isto reflete em sua obra. Por fim, há uma análise da figura do alienígena no conto "Miss Algrave", publicado em A Via Crucis do Corpo (1974).

Já em Níveis de recepção da ficção cyberpunk no Brasil: um estudo de casos exemplares, Rodolfo Londero propõe-se a verificar como a ficção cyberpunk é assimilada pela literatura brasileira. Dada a complexidade do objetivo, o artigo busca operar através de três níveis de recepção: o "direto", o "indireto" e o "análogo". Surgido na década de 1980, no contexto social e tecnológico norte-americano, o cyberpunk retrata, num futuro próximo e distópico, uma sociedade globalizada, altamente tecnológica e midiática, dominada por valores hedonistas e niilistas e por corporações transnacionais.

Ficção científica e o despertar do interesse científico: o fator eureka mostra como a ficção científica tem despertado o interesse pela ciência em muitos de seus leitores e, principalmente, telespectadores, pois o artigo utiliza como exemplo vários filmes da FC mundial, inclusive dois brasileiros. Como afirma seu autor, Alfredo Suppia, "embora a FC não tenha a rigor nenhum compromisso com a educação científica, mas sim com o livre debate imaginativo, é provável que em diversas ocasiões o gênero desperte no público o interesse pela ciência, chegando mesmo a estabelecer algum nível de alfabetização científica".

Anderson Gomes, em História e representação: o jogo de memória e realidade em O Homem do Castelo Alto, de Philip K. Dick, se concentra na maneira como a relação íntima entre "passado real" e "narrativa imaginada" é discutida no romance de Dick, e como essa obra exerce uma reflexão crítica sobre a questão histórico-cultural, especialmente nos Estados Unidos na segunda metade do século 20. Vale lembrar que O Homem do Castelo Alto (1962) foi relançado recentemente com uma nova tradução de Fábio Fernandes.

Por falar em Fábio Fernandes, é ele quem assina o artigo Para ver os homens invisíveis: a Intempol e sua influência na literatura de ficção científica brasileira. Discutindo inicialmente tipos de invisibilidade, o autor mostra como a ficção científica brasileira é acometida por uma invisibilidade cultural. Por fim, o projeto "Intempol", do qual ele participa, é apresentado como uma alternativa para esse mal.

Em A ficção científica no cordel, Braulio Tavares traça pontos de contato entre dois tipos de literatura (a ficção científica e o cordel) que, aparentemente, nada têm em comum, mas que, na verdade, sempre foram semelhantes e próximos. Nas palavras do autor: "Tentarei apontar algumas formas de entrelaçamento entre estas duas literaturas, que considero vastas, ricas, complexas, profundas, cheias de criatividade e de possibilidades de expansão no futuro".

Roberto Causo, em O poeta que viu o disco voador, analisa a noveleta O 31.º Peregrino (1993), de Rubens Teixeira Scavone, em seu diálogo com The Canterbury Tales (circa 1380), de Geoffrey Chaucer, seus efeitos como obra de horror e de ficção científica, e na transposição dos fenômenos modernos do OVNI e da "abdução" para o passado.

A cidade pós-moderna na ficção científica brasileira, da brasilianista norte-americana M. Elizabeth Ginway, discute a imagem da cidade na produção brasileira das décadas de 1980 e 90. Para tanto, a autora revisa contos como "Jogo Rápido" (1989), de Braulio Tavares, e romances como Piritas Siderais (1994), de Guilherme Kujawski.

Valendo-se da teoria sobre ficção utópica, Ramiro Giroldo, em Outra utopia, oferece uma interpretação alternativa de Amorquia (1991), de André Carneiro. Como deixa bem frisado: "Lidar com um texto de ficção científica como Amorquia por meio dos paradigmas do gênero utópico/distópico é uma alternativa que se apresenta". O autor também questiona a representação do tempo na obra. Aproveitando o embalo do artigo, apresentamos também um conto inédito de André Carneiro. Pensamento narra as relações de um casal de cientistas com uma experiência científica inusitada: o clone de um cérebro.

Enfim, não poderíamos fechar esta apresentação sem agradecer aos autores que colaboraram para o surgimento deste livro, especialmente a Roberto de Sousa Causo pela imensa ajuda prestada, tanto na revisão do original deste livro quanto na indicação de autores para esta coletânea.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A LITERATURA DE FICÇÃO CIENTÍFICA DE MACHADO E ROSA

Segue interessante artigo apresentado no Congresso Internacional Centenário de Dois Imortais: Machado de Assis e Guimarães Rosa, ocorrido no ano passado na UFMG. Numa visada crítica-comparativista, o artigo discorre sobre dois contos de FC escritos por dois ícones literários brasileiros: O imortal, de Machado de Assis e Um moço muito branco, de Guimarães Rosa.
Para acessar o artigo, basta clicar no link abaixo:

http://docs.google.comfileview?id=0B4Pis12hFH6BMDQ5OTc3MTEtNGRhZS00NDEzLWEwM2MtNDYxODEyZDZmYzg3&hl=pt_BR




Também trago os contos analisados nesse artigo. Basta clicar nos links para acessar os textos.

O Imortal:


São ótimos contos, vale a pena ler.

Enjoy!

*As ilustrações de Luís Jardim para a obra de Rosa foram retiradas do livro "A pulp fiction de Guimarães Rosa" de Braulio Tavares.

SUGESTÃO DE FILME SCI-FI

Nossa colega neccense Gabriela sugeriu-nos um filme de ficção científica que vale a pena: They Live (Eles Vivem). Segue abaixo a ficha completa do filme.* Sofá, pipoca e ação! Valeu, Gabi!



Sinopse
John Nada (Roddy Piper) é um trabalhador braçal que chega a Los Angeles e encontra trabalho numa fábrica. Durante uma inusitada operação repressiva, a polícia destrói um quarteirão inteiro do bairro miserável em que vive. Na confusão Nada encontra óculos escuros aparentemente comuns, porém ao usá-los consegue enxergar horrendas criaturas alienígenas disfarçadas de seres humanos, bem como as mensagens subliminares que elas transmitem através da mídia em geral. Nada percebe que os invasores já estão controlando o planeta e, juntamente com seu companheiro de trabalho Frank (Keith David), decide se engajar no movimento de resistência, que é perseguido como subversivo pela polícia.

ficha técnica
título original:They Live
duração:01 hs 34 min
ano de lançamento:1988
estúdio:Alive Films
distribuidora:Universal Pictures
direção: John Carpenter
roteiro:John Carpenter, baseado em estória de Ray Nelson
produção:Larry J. Franco
música:John Carpenter e Alan Howarth
fotografia:Gary B. Kibbedesenho de produção: -->
direção de arte:William J. Durrell Jr. e Daniel A. Lomino
edição:Gib Jaffe e Frank E. Jimenez
elenco:
Roddy Piper (John Nada)
Keith David (Frank)
Meg Foster (Holly)
Peter Jason (Gilbert)
Raymond St. Jacques (Pregador de rua)
Jason Robards III
George Flower

*Informações retiradas do site Adoro Cinema http://www.adorocinema.com/filmes/eles-vivem/

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

COMUNICADO - ALTERAÇÃO NO REGULAMENTO

Nestes dois meses de existência do projeto NECC - e-ficciones, percebemos certa dificuldade quanto à produção de contos devido à limitação causada pelos eixos temáticos. Visando proporcionar melhores condições para a publicação de nossos livros, decidimos desconsiderar as temáticas Pantanal e Amazônia. Assim, amplia-se o leque de temas e provoca ainda mais os escritores a contribuírem com nosso trabalho. Lembrando que, apesar de a temática ser livre, os contos devem se enquadrar nas características do gênero.
Aguardamos seu conto!
Abraços,

Equipe NECC - e-ficciones

sábado, 5 de setembro de 2009

ALUCINATION

Look at me, earthling.

FUTURAMA


O melhor desenho animado de ficção científica que já conheci. Dos mesmos criadores dos Simpsons, Futurama utiliza os mitos da ficção científica para nos alertar sobre um futuro bem possível. Vale a pena conhecer! Não é à toa que foram 5 temporadas e 4 filmes.